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Rio Verde, Goiás, Brazil
Praticante de IPSC, promotor de Justiça na cidade de Rio Verde-GO. Adoro minha família. Adoro pescar. Adoro meu esporte.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

FINAL DE SEMANA

Dia corrido demais, meus amigos e meus inimigos, nem tive tempo para um post pra vocês.

Mas fazer o que, né mesmo, alguém tem de trabalhar nesse Brasil.

Mas ainda vi uma notícia agora no UOL, que me deixou muito feliz: O primeiro casamento gay, na Argentina, foi realizado hoje.

Sabem por que eu fiquei muito feliz com a notícia?? Não????

É QUE DA UNIÃO GAY ENTRE DOIS ARGENTINOS NÃO NASCERÃO OUTROS ARGENTINOS.
Bom final de semana a todos, e que Deus os abençõe.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O CASO BRUNO

Já que todo mundo se julga no direito de falar sobre o caso Bruno, também darei aqui o meu pitaco.

Não é de hoje que ensino aos meus alunos do curso de Direito que, se optamos por um Estado Democrático de Direito, devemos, então, sujeitarmos ao que existe nele, tanto de bom quanto de ruim.

O Princípio do Estado de Inocência está lá na Constituição Federal, parecendo um letreiro em neon, dizendo que "ninguém será considerado culpado até o trânsito e, julgado da sentença penal condenatória" (art. 5, inciso LVII, CF).

Mesmo assim, de época em época assistimos um espetáculo de desrespeito ao estado de inocência, com reportagens bombásticas, fotografias e filmagens holyudianas (é assim que é escrito?), e entonação de voz grave dos âncoras de televisão, nomeando o mero suspeito do cometimento de um crime como AUTOR desse crime. Isso aconteceu, só pra lembrar de fatos recentes, no caso Suzana, no caso Nardoni, e, agora, no caso Bruno.

Abro parênteses para dizer que, não conheço essas pessoas, não sou amigo deles, não sou parente, nem advogo em suas causas, e nem tenho opinião se são inocentes ou culpados.

O que tento dizer é que condena-se antes do Devido Processo Legal, que também é um princípio constitucional (art. 5, LIV, CF).

As barbaridades começam ainda na fase da investigação, onde alguns policiais não tão bem preparados, tanto na profissão como na vida, ao verem uma lente de televisão simplesmente desbundam. Ai começam a desfiar um cordão de besteiras e suposições, como se fossem eles aqueles que irão analisar o caso, e, analisando, dar início à ação penal, ou não.

Em conjunto com a atuação policial, ataca a televisão. Ataque forte, bruto, incisivo, com um apelo emocional sem tamanho. Mostra-se a mãe, o pai, a avó, o primo que um dia deu bom dia ao suspeito. Filmam até o ursinho de pelúcia, que um dia foi embalado nos braços da menininha, que no futuro seria uma mulher malvada. Como dizem aqui no Estado: é pra cabá o piqui do Goiás (dito da forma como foi escrito).

Não bastasse, em alguns casos, surge na telinha o representante do Ministério Público, que antes de oferecer a peça inicial da acusação, já aparecia em programas matutinos, vespertinos, noturnos e naqueles das madrugadas. Só ficou de fora dos programas religiosos, porque, afinal, ninguém quer dividir o mercado, né mesmo?

Nesse teatro todo, o cabra já está nas unhas do capeta. A opinião pública todinha já foi manipulada, todos o apontam como culpado. Da cozinheira ao gerente de banco, do cobrador de ônibus ao executivo no carrão importado, todos são unânimes em declarar o ainda suspeito como CULPADO.

E assim, vamos, de crime em crime, fazendo a Justiça que nos convém.

Para ilustrar as minhas aulas sobre o princípio do Estado de Inocência, uso sempre um caso real, acontecido na cidade de São Paulo, em 1994, e que usarei, também, para ilustrar o presente post: ESCOLA BASE. Não sabem do que se trata?

"O caso Escola Base ficou como um símbolo da inexatidão e julgamento açodado da mídia. Talvez seja o caso em que houve maior autocrítica da imprensa, embora a causa do erro jamais tenha sido atacada: a relação promíscua entre repórteres e policiais. A imprensa continuou a divulgar como verdades as deduções precipitadas da polícia, que investiga pouco e julga muito. O recente episódio do suposto sequestro do menino D., tambem em São Paulo, foi uma repetição dolorosa da Escola Base. Um delegado incompetente não investigou minimamente o caso, prendeu os dois acusados, e eles foram expostos à execração pública e torturados por seus colegas de cárcere. Coube aos vizinhos fazer o trabalho que a polícia deveria ter feito: testemunharam que os acusados não mantinham o garoto amarrado num quarto escuro, como ele denunciara. Aí a imprensa descobriu que, mais uma vez, comprara gato por lebre" (http://www.igutenberg.org/esbase.html).

Para saberem mais sobre a importância do Princípio do Estado de Inocência, coloca lá no google ESCOLA BASE, e de uma passeada pelos fatos. Fazendo isso, espero que a visão das pessoas sobre alguns fatos possa mudar, e ver que a vida é mais do que mostra a televisão.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

OLHA A MUSIQUINHA!!!!!!!

"Lula apoiando Collor,
É Collor apoiando Dilma,
Para os mais carentes.
É Lula Apoiando Dilma,
É Dilma apoiando Collor,
Para o bem de nossa gente.
E os 3 para o bem da gente."


Esse é um trecho da música da campanha de Fernando Collor de Melo ao governo de Alagoas.

Ao que tudo indica, a vitória esta garantida para nosso ex presidente esportista colorido.

O que não consigo entender são as uniões, as coligações.

Já pedi no Twitter e agora peço por aqui: mandem pra mim o conceito de IDEOLOGIA.

De boa, não consigo entender essa ligação. Temmer junto com Dilma junto com Collor junto com Lula. Muitos não se lembram da campanha onde Collor sagrou-se vencedor, derrotando Lula para presidente da República. A baixaria era institucionalizada, chegando ao ponto de descobrirem uma filha de Lula, fora do casamento. A coisa era feia.

Agora, tá todo mundo amiguinho, de mãos dadas, falando bem um do outro.

Eu quero saber o significado de IDEOLOGIA POLÍTICA. Alguém se habilita???

terça-feira, 27 de julho de 2010

BISPO DE GUARULHOS X DILMINHA

Nussssssaaaa, a Dilminha tá com a barra suja com o Bispo da igreja Católica. Excomunga ela seu Bispo, excomunga!

Quando os irmão evangélicos descobrirem, também vão amaldiçoá-la.

Em verdade, queria que ela fosse amaldiçoada mesmo, mas não por pregar a legalização do aborto. O governo dela já faz isso extra oficialmente, há muito tempo, quando não se preocupa com o pré-natal das mães carentes, quando não dá assistência à infância e nem respaldo à adolescência. O resultado morte é uma questão de momento! No aborto, é intrauterino! Na infância, é por desnutrição! Na adolescência, quando o traficante desejar!

Queria que ela fosse amaldiçoada pelas igrejas, pela safadeza toda que ajudou a instalar no Brasil, pela falta de respeito às instituições, pelo descaso à Constituição, pela não observância das leis, pela afronta à inteligência mínima dos brasileiros, de querer fazer acreditar que ninguém da alta cúpula governamental sabe do que vem acontecendo ao seu redor.

Eu já a exconjuro por isso!


Bispo de Guarulhos diz que não recuará em mobilização contra Dilma

FÁBIO ZAMBELI
DE BRASÍLIA

Pivô da polêmica mobilização contra Dilma Rousseff, o bispo de Guarulhos (SP), d. Luiz Gonzaga Bergonzini afirma que não recuará e levará sua manifestação de veto à presidenciável às missas e celebrações das 37 paróquias da cidade.
Ele considera o PT favorável à descriminalização do aborto e divulgou artigo recomendando aos católicos que boicotem a petista.

Governado desde 2001 pelo PT, o município é o segundo colégio eleitoral do Estado, com 788 mil votantes. A campanha informal alicerçada na diocese desagradou o prefeito Sebastião Almeida.

"Sou católico e respeito a posição do religioso. Mas não posso concordar com a transformação de uma posição doutrinária da Igreja Católica em apoio ou rejeição a qualquer candidato."
Em entrevista à Folha, d. Luiz Gonzaga, 74 anos, diz não ter nada pessoal contra a candidata, mas é irredutível, mesmo após as recorrentes negativas da ex-ministra da Casa Civil.

"Ela [Dilma] segue o partido, ela é a candidata. Então eu vou matar a cobra na cabeça. Pessoalmente não tenho nada contra ela. Mas o direito à vida é o maior direito humano. O aborto é atitude covarde e criminosa. Eu não arredo o pé, não."

Leia os principais trechos da entrevista concedida pelo bispo.

Folha - Mesmo com a recomendação da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) pela neutralidade na campanha, o senhor decidiu explicitar sua posição contrária à candidata Dilma Rousseff. Por quê?
D. Luiz Gonzaga Bergonzini - Em primeiro ligar, que recomendação é essa? A CNBB não tem autoridade nenhuma sobre os bispos. Eu segui a voz da minha consciência. Sou cristão de verdade e defendo o mandamento "não matarás". Não tem esse negócio de "meio termo".

Folha - A candidata afirma que não defende a descriminalização do aborto. Mesmo assim, o senhor cita o nome dela no artigo.
Ela [Dilma] segue o partido, ela é a candidata. Então eu vou matar a cobra na cabeça. Pessoalmente não tenho nada contra ela. Mas o direito à vida é o maior direito humano. O aborto é atitude covarde e criminosa. Eu não arredo o pé, não.

Folha - Como o senhor concluiu que ela tem essa posição? Isso nunca ficou claro e ela nega.
É o terceiro plano de governo que ela adota. Como percebeu que havia reação, foi mudando. Não vou recuar.

Folha - O senhor pretende levar ao conhecimento dos fiéis da diocese essa recomendação de não votar na candidata Dilma?
Os padres devem notificar ao povo a orientação do bispo. Eu não vou arredar o pé, não importa as consequências que eu venha sofrer, mas o que importa é minha consciência e seguir o Evangelho. Eu não tenho medo. O que pode acontecer? Deus saberá.

Folha - Inclusive nas missas, os padres vão tratar do tema? Vão citar o nome da candidata?
Tratar do tema, não. Podem citar o nome dela, porque vou mandar uma carta para os padres notificarem as pessoas da minha recomendação nas missas. Como cidadão, tenho direito de expressar minha opinião e, como bispo, tenho a obrigação de orientar os fiéis.

Folha - O senhor teme algum tipo de retaliação ou reação negativa, seja por parte da CNBB ou de partidários da candidata Dilma?
Sempre tem alguma coisa. Tenho recebido muitos e-mails. Não sei se são ameaças, mas contestando. Mas posso te dizer que muitos de apoio. As pessoas dizem: "finalmente alguém que usa calça comprida resolveu reagir".

segunda-feira, 26 de julho de 2010

MASSA E A HIPOCRISIA DO HOMEM

Ontem a fórmula 1 presenciou outro espetáculo de sacanagem com um piloto brasileiro. Antes havia acontecido com o Rubinho, que foi obrigado a permitir a vitória do alemão Michael.

Agora foi a vez de Felipe Massa quedar-se frente às ordens do chefe de equipe e transmitida pela TV: "Alonso está mais rápido que você, entendeu?" E, após o final, um sonoro pedido de desculpas a Massa pela pilantragem acontecida.

Que foi uma falta de caráter sem tamanho, por parte da equipe Ferrari, ninguém tem dúvida alguma. Agora, jogar toda a sujeira pra cima do Felipe Massa é extremamente injusto.

Toda a imprensa brasileira caiu de pau sobre o Massa, chamando-o de traidor da pátria, de bundão e outros tantos predicados impublicáveis, e, ainda, alardeando o caráter de ídolos do passado, como Emerson, Airton e Nelson. Injustiça das maiores!

Ali os valores envolvidos são estratosféricos e os interesses são dos mais variados, e quem, em sua sã consciência deixaria de atender a uma ordem do chefe, daquele que vai autorizar a renovação do seu milionário contrato?

Vamos lá, respondam!!! Quem deixaria o seu emprego escapar pelas mãos, porque o chefe queria que outro funcionário entrasse primeiro no elevador, mas você, todo teimoso, não quis deixar, só pra agradar a galera do seu departamento?

Vamos lá, sem hipocrisia!!

Meus amigos, são milhões de dólares envolvidos, entre salários, patrocínios e participações. Aquela corrida é apenas mais uma corrida, e daqui 15 dias tem outra.

Tenham uma boa semana.

domingo, 25 de julho de 2010

ESQUECI

A propósito, esqueci-me da lista de crimes cometidos pela organização VAR - Palmares, que a Dilminha fazia parte:
Crimes cometidos pela Organização:

01/07/68 – A execução de Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen, major do Exército alemão (na verdade, morto pela Colina, grupo que depois ajudou a formar a VAR-Palmares. Em 1968, Dilma era do Colina);

12/10/68 – Execução de Charles Rodney Chandler, capitão do Exército dos EUA.

31/03/1969 – assassinato do comerciante Manoel da Silva Dutra, durante assalto ao Banco Andrade Arnaud, no Rio. Carlos Minc estava no grupo.

11/07/69 – Assassinato de Cidelino Palmeiras do Nascimento, motorista de táxi (conduzia policiais em seu carro), decorrência do assalto ao Banco Aliança.

18/07/1969 – Roubo do “Cofre do Adhemar”. O dinheiro nunca apareceu.

24/07/69 – O assassinato do soldado da PM-SP Aparecido dos Santos Oliveira, decorrência de um assalto a uma agência do Bradesco, de que a VAR-Palmares fez parte.

22/10/71 – Assassinato de José do Amaral, suboficial da reserva da Marinha;

05/02/72 - Assassinato de David A. Cuthberg, marinheiro inglês, de 19 anos, que visitava o Brasil com sua fragata. Quatro membros da VAR-Palmares estavam entre os executores. Crime do rapaz: seu uniforme representava o imperialismo inglês.

A DILMINHA FOI AO TEMPLO

Vi ontem pela televisão a candidata Dilma em visita aos evangélicos, em Brasília, ocasião em que fez sua "pregação" e tentou passar a imagem de boa menina.

O meu espanto não é porque ela está em campanha para presidente, afinal, tem-se que buscar o voto esteja ele onde estiver. Também não é porque ela é uma ex-guerrilheira, que tirou muitas vidas em nome da luta pela democracia (vide matéria que apresento abaixo).

A minha indignação é em razão da falta de memória do povo brasileiro. E não digo que o esquecimento é em relação aos fatos ocorridos durante a luta contra os militares. Digo do esquecimento recente.

Do MENSALÃO, que foi amplamente divulgado, que todo mundo viu (só o Lula não viu), que resultou a queda de ministros, e, ao final, não resultou em nenhuma punição. O brasileiro esqueceu disso!

E o Valério? O Duda Mendonça lavando dinheiro, esqueceram? O dinheiro nas cuecas e nas malas, quem se lembra? O que virou a CPI dos correios? O Delúbio Soares, alguém sabe quem é?? O Palocci, que virou até deputado, alguém se lembra do que ele fez? A CPI dos bingos, a quantas anda? O uso da Receita Federal para intimidar os desafetos, prática usada, inclusive, pela Dilminha, ninguém mais se lembra! Não dá pra listar todas as falcatruas, falta espaço.

A bandalheira é geral, e ninguém se lembra de nada?

Niguém se lembra mesmo ou estamos acomodados com as misérias que nos são dadas?

Segue a reportagem de Luis Henrique Amaral:

"No atual governo, há dois ex-guerrilheiros com posto de ministro de Estado. Um é o ex-presidente do PT, José Dirceu, ministro da Casa Civil, cuja trajetória política é bastante conhecida. Foi preso pelo regime militar, recebeu treinamento de guerrilha em Cuba e, antes de voltar às escondidas para o Brasil, submeteu-se a uma cirurgia plástica no rosto para despistar a polícia. O outro integrante do primeiro escalão com passagem pela guerrilha contra a ditadura militar é a ministra Dilma Rousseff, das Minas e Energia — mulher de fala pausada, mãos gesticuladoras, olhar austero e passado que poucos conhecem. Até agora, tudo o que se disse a respeito da ministra dava conta apenas de que combatera nas fileiras da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, a VAR-Palmares, um dos principais grupos armados da década de 60. Dilma Rousseff, no entanto, teve uma militância armada muito mais ativa e muito mais importante. Ela, ao contrário de José Dirceu, pegou em armas, foi duramente perseguida, presa e torturada e teve papel relevante numa das ações mais espetaculares da guerrilha urbana no Brasil — o célebre roubo do cofre do governador paulista Adhemar de Barros, que rendeu 2,5 milhões de dólares.

O assalto ao cofre ocorreu na tarde de 18 de julho de 1969, no Rio de Janeiro. Até então, fora "o maior golpe da história do terrorismo mundial", segundo informa o jornalista Elio Gaspari em seu livro A Ditadura Escancarada. Naquela tarde, a bordo de três veículos, um grupo formado por onze homens e duas mulheres, todos da VAR-Palmares, chegou à mansão do irmão de Ana Capriglioni, amante do governador, no bairro de Santa Teresa, no Rio. Quatro guerrilheiros ficaram em frente à casa. Nove entraram, renderam os empregados, cortaram as duas linhas telefônicas e dividiram-se: um grupo ficou vigiando os empregados e outro subiu ao quarto para chegar ao cofre. Pesava 350 quilos. Devia deslizar sobre uma prancha de madeira pela escadaria de mármore, mas acabou rolando escada abaixo. A ação durou 28 minutos e foi coordenada por Dilma Rousseff e Carlos Franklin Paixão de Araújo, que então comandava a guerrilha urbana da VAR-Palmares em todo o país e mais tarde se tornaria pai da única filha de Dilma. O casal planejou, monitorou e coordenou o assalto ao cofre de Adhemar de Barros. Dilma, no entanto, não teve participação física na ação. "Se tivesse tido, não teria nenhum problema em admitir", diz a ministra, com orgulho de seu passado de combatente.

"A Dilma era tão importante que não podia ir para a linha de frente. Ela tinha tanta informação que sua prisão colocaria em risco toda a organização. Era o cérebro da ação", diz o ex-sargento e ex-guerrilheiro Darcy Rodrigues, que adotava o codinome "Leo" e, em outra ação espetacular, ajudou o capitão Carlos Lamarca a roubar uma Kombi carregada de fuzis de dentro de um quartel do Exército, em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. "Quem passava as orientações do comando nacional para a gente era ela." O ex-sargento conta que uma das funções de Dilma era indicar o tipo de armamento que deveria ser usado nas ações e informar onde poderia ser roubado. Só em 1969, ela organizou três ações de roubo de armas em unidades do Exército, no Rio. Quando foi presa, em janeiro de 1970, o promotor militar que preparou a acusação classificou-a com epítetos superlativos: "Joana D'Arc da guerrilha" e "papisa da subversão". Dilma passou três anos encarcerada em São Paulo e foi submetida aos suplícios da tortura.

Décio Bar
O capitão Carlos Lamarca, o maior mito da esquerda armada no Brasil, e Iara Iavelberg, com quem o capitão manteve um tórrido e tumultuado romance. Com Lamarca, Dilma Rousseff polemizou sobre os rumos da guerrilha, numa famosa reunião realizada em Teresópolis. Com Iara, ia à praia, falava de cinema, e tornaram-se confidentes

A atual ministra era tão temida que o Exército chegou a ordenar a transferência de um guerrilheiro preso em Belo Horizonte, o estudante Ângelo Pezzuti, temendo que Dilma conseguisse montar uma ação armada de invasão da prisão e libertação do companheiro. Durante o famoso encontro da cúpula da VAR-Palmares realizado em setembro de 1969, em Teresópolis, região serrana do Rio, Dilma Rousseff polemizou duramente com Carlos Lamarca, o maior mito da esquerda guerrilheira. Lamarca queria intensificar as ações de guerrilha rural, e Dilma achava que as operações armadas deveriam ser abrandadas, priorizando a mobilização de massas nas grandes cidades. Do encontro, produziu-se um racha. Dos 37 presentes, apenas sete acompanharam Lamarca. Ficaram com boa parte das armas da VAR-Palmares e metade da fortuna do cofre de Adhemar de Barros. Os demais concordaram com a posição de Dilma Rousseff.

A divergência com Carlos Lamarca não impediu Dilma de manter uma sólida amizade com a guerrilheira Iara Iavelberg, musa da esquerda nos anos 60, com quem o capitão manteve um tórrido e tumultuado romance. Dilma chegou a hospedá-la em seu apartamento, no Rio. Juntas, iam à praia, falavam de cinema, tornaram-se confidentes. Nos três anos que passou na cadeia, seu nome chegou a aparecer em listas de guerrilheiros a ser soltos em troca da libertação de autoridades seqüestradas — mas a ação que renderia sua liberdade foi malsucedida. Aos 55 anos, recentemente separada de Carlos Franklin de Araújo, Dilma Rousseff não lembra a guerrilheira radical de trinta anos atrás, embora exiba a mesma firmeza. "Ela é uma mulher suave e determinada", diz a jornalista Judith Patarra, autora do livro Iara, que conta a trajetória de Iara Iavelberg (1944-1971). "Quando a vi na televisão, percebi que Dilma continua a mesma. É uma mulher espetacular e será uma sargentona no governo. Ela não é mulher de meio-tom", resume o ex-companheiro de guerrilha Darcy Rodrigues." Com reportagem de Luís Henrique Amaral

sexta-feira, 23 de julho de 2010

A fotinha é pra vocês matarem a saudades de mim no final de semana. Beijossss

SOBRE A FALTA DE TEMPO

Conheci o professor Mario Sérgio Cortella há uns 02 dois anos, em uma palestra no auditório da sede do Ministério Público do Estado de Goiás, onde ministrou palestra para os membros do Parquet goiano.

Casa cheia, todos ouvindo o discurso envolvente que ele tem, e, após umas duas horas de porrete na cabeça de todo mundo, ele fechou com chave de ouro, dizendo a todos que a população estava cansada de despachantes, que se não saíssemos de trás das mesas e fossemos às ruas, colher as necessidades do povo, seríamos esquecidos.

Depois de tanto tempo, tem gente que já esqueceu aquelas palavras. Cortella neles!!!!!

Passeando pela net, deparei-me com esse artigo do professor Cortella:

"Em uma de suas cartas, o romancista Gustave Flaubert escreveu: "Que grande necrópole é o coração humano! Para que irmos aos cemitérios? Basta abrirmos as nossas recordações; quantos túmulos!".

"Não temos tempo!" Houve uma época na história humana (e não faz muito tempo) na qual, quando um dos nossos morria, parávamos tudo o que estivéssemos fazendo; o trabalho, ou o que mais fosse, era interrompido, e, se preciso, faziam-se longas viagens, até noturnas (sem os rápidos aviões, carros e boas estradas), mas não deixávamos de, velando os partintes, cuidar dos ficantes.

A humanidade houvera compreendido que, se com a morte não nos conformamos, ao menos nos confortamos, nos fortalecemos em conjunto, nos apoiamos. As pessoas ficavam às vezes por um dia e uma noite, em volta da família, aglomerados, grudados, exalando solidariedade e emoção, orando e purgando lentamente o impacto, mostrando aos mais próximos que não estavam sozinhos na perda.

É sinal de humanidade não se conformar com a morte e, portanto, buscar vencer simbolicamente o que parece ser invencível. A própria palavra cemitério (derivada do grego), usada em vários idiomas, significa lugar para dormir, dormitório, lugar para descansar.

Deixamos de velar (no sentido de tomar conta, cuidar!) para velar (como cobrir, ocultar, esquecer, apagar).

Não temos mais tempo! Se recebemos a notícia de que algum conhecido faleceu, olhamos o relógio e pensamos: "vou ver se dou uma passadinha lá...."; alguém morre às 10 horas da manhã e, se der, será enterrado até as cinco da tarde, de maneira a, em nome do "não sofrermos muito", sermos mais práticos e rápidos. Nem as crianças (já um pouco crescidas) são levadas a velórios; muitos argumentam que é para poupá-las da dor. Isso não pode valer, parte delas cresce sem a noção mais próxima de perda e, despreparadas e insensibilizadas para enfrentar algumas situações nas quais a nossa humanidade desponta, simultaneamente, fraca e forte, perdem força vital.

Por isso, não será estranho se, em breve, tivermos que nos acostumar também com o velório virtual ou, principalmente, como já está começando em países mais "avançados", o velório "drive-thru": entra-se com o carro, coloca-se a mão sobre o corpo do falecido (enquanto o sensor lê tuas digitais para enviar um agradecimento formal), aperta-se um botão com a oração que se deseja fazer e...pronto, já vai tarde. Parece ridículo? Se não prestarmos atenção, assim será."

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Olha a sorte.

Casal mineiro é indenizado por cobrança errada de motel

Fatura com cobrança indevida causou suspeita de adultério. Operadora foi condenada a pagar R$ 16 mil por danos morais

Agência Estado | 22/07/2010 18:52



A operadora de cartão de crédito Unicard foi condenada pela Justiça de Minas Gerais a indenizar em R$ 16 mil um casal pela cobrança indevida de uma despesa em motel. A decisão da 13ª Câmara Cível manteve o valor da indenização fixado na 1ª instância.

Segundo o processo, a titular do cartão de crédito, que tem seu marido como adicional, foi surpreendida com a cobrança na sua fatura. Ela alegou ter ficado desesperada ao saber que seu marido tinha uma amante. O marido negou ter cometido adultério e afirmou que nunca esteve no estabelecimento.

O casal questionou a operadora, que fez o estorno do valor cobrado. Depois, o casal solicitou à Justiça uma indenização por danos morais devido ao transtorno que foi gerado pela cobrança irregular.

A operadora alegou que apenas reproduz nas faturas mensais "as informações delimitadas pelo comando de compra do lojista". Mas, para o relator do recurso, desembargador Alberto Henrique, a operadora "não cuidou de juntar aos autos o comprovante que é emitido no momento de realização do pagamento, de modo a demonstrar a origem e a legitimidade da cobrança lançada na fatura do cartão de crédito do casal"


A sorte é que a empresa de cartão de crédito tem um departamento jurídico bem fraquinho e esqueceu-se de juntar o comprovante. Caso contrário, a cabeça do moço já tinha rolado mesmo!kkkkkkkkkkkk

Fracasso.


O êxito tem vários pais
Orfão é o seu revéis
Aos que sofrem por fim o céu
Abranda raiva
O que trago sobre os ombros
É meu e é só meu
Sustento sem implorar a benção e o pezar
Mas vil é desdenhar do que não se pode ter
Vive tão disperso
Olha pros lados demais
Não ve que o futuro é você quem faz
Porque o fracasso lhe subiu a cabeça
Atribui o outro a culpa por não ter mais
Declara as uvas verdes mas não fica em paz
Porque o fracasso lhe subiu a cabeça

O maestro bem falou
A ofensa é pessoal
Quem aponta o traidor
É quem foi traído
Já sabe o que é cair
Ao menos tentou ficar de pé
E vítima de si, desproza o que nunca vai ter
O mais verde é sempre além do que se pode ver
Vive tão disperso
Olha pros lados demais
Não ve que o futuro é você quem faz
Porque o fracasso lhe subiu a cabeça
Atribui o outro a culpa por não ter mais
Declara as uvas verdes mas não fica em paz
Porque o fracasso lhe subiu a cabeça

Vive tão disperso
Olha pros lados demais
Não ve que o futuro é você quem faz
Porque o fracasso lhe subiu a cabeça
Atribui o outro a culpa por não ter mais
Declara as uvas verdes mas não fica em pazaz
Porque o fracasso lhe subiu a cabeça

É só tentar

"Tudo posso naquele que me fortalece". Filipenses 4:13.

Tatuado no meu braço, vivo no meu coração e presente em todos os momentos da minha vida.

Mais uma vez...

A BRF - Brasil Foods S/A assinou, na tarde do dia 20 de julho p.p., como o Ministério Público do Estado de Goiás, 6ª Promotoria de Justiça de Rio Verde, Termo de Compromisso e Ajustamento de Conduta, em razão de lançamento de lodo no córrego Abóbora.

Valor do TAC chega a quase meio milhão de reais, revertidos inteiramente para o município de Rio Verde.

A luta continua! (Ops! esse bordão não trouxe coisa boa para o nosso Brasil não).

Mudando..... Continuamos em constante luta! (kkkkk melhorou, eu acho)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

A MISERABILIDADE DO HOMEM

Comecei o Twitter hoje lamentando a insignificância da natureza humana, em razão de uma situação presenciada por mim no momento de assistir a uma prova, no processo seletivo simplificado, para contratação de professores em uma universidade de Rio Verde-GO.

A arrogância de um dos membros da banca examinadora, que apenas possui formação jurídica, mas não milita em nenhuma área do Direito, me levou a considerar a razão daquela postura diante de um provável-futuro colega.

Pensando nisso, lembrei-me de um artigo recente, sobre a miserabilidade da condição humana, e resolvi apresentá-lo aos meus amigos aqui do blog.

Não sou mestre em nada, nem doutor em qualquer coisa. Mas acredito que um povinho ai precise de uma dose de HUMILDADE, pois, caso contrário, o ajuste de contas com o Criador vai ser complicado.

Segue o artigo:

"É lamentável ver a existência humana e sua condição miserável,o ser humano é o único que determina suas ações dirá aquele provável intelectual, portanto, ele é o único responsável por suas atitudes. Privilegiado, já que aos outros animais não foi permitido a condição do pensar, pelo menos é o que se acredita.

Será mesmo privilégio o pensar humano, ou poderemos até questionar até que ponto o fato da racionalidade é algo que mereça ser destacado como algo que torne os humanos superiores a outros animais. O que o ser pensante realmente determina. Usemos o nosso tão propaldao falar para investigarmos esse grande destaque que me parece muito mais um fardo a carregar do que uma graça a ser comemorada.

Quando olhamos o mundo, o palco da maldita comédia humana, sim maldita, pois se pudessemos em um relançe observar as varias atitudes humanas, sejam consideradas boas ou más, veriamos seres que mais parecem algum ser programado, pois a imensa maioria de nossas atitudes, já dizia Sócrates, não são feitas por nossa decisão, ou por ação refletida e sim por este ou aquele motivo, seja para manter-se aceito por esta sociedade que fede, mas como diria aquele poeta(Cazuza), tem dinheiro para comprar perfume, seja para continuar a vida já que se está vivo, seja para barganhar mais alguns anos, ou para fingirmos que não envelhecemos, não ficamos doentes, dementes, imprestáveis, na verdade ridículos.

O que penso é que existe alguém que se diverte com toda essa triste condição humana, que vista de um lugar que nos permita analisá-la sem ilusões, nos parece com cerébros que criam, inventam, ser isto ou aquilo, mas que na verdade não passa de carne fraca, defectível, simplória, ridicula, destinada somente ao nada.
Como é terrível, pensar a realidade humana sem criar subterfugios, sem querer iludir-se, o cinismo humano, que sabe e sabe que sabe que apenas cumpre o tempo, que melhor seria não tivesse sido lhe dado".

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/7198/1/A-Miseria-Da-Condicao-Humana/pagina1.html#ixzz0uKYIZ3cv

OI

Bom dia a todos.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Mensagem à poesia


Não posso
Não é possível
Digam-lhe que é totalmente impossível
Agora não pode ser
É impossível
Não posso.
Digam-lhe que estou tristíssimo, mas não posso ir esta noite ao seu encontro.

Contem-lhe que há milhões de corpos a enterrar
Muitas cidades a reerguer, muita pobreza pelo mundo.
Contem-lhe que há uma criança chorando em alguma parte do mundo
E as mulheres estão ficando loucas, e há legiões delas carpindo
A saudade de seus homens; contem-lhe que há um vácuo
Nos olhos dos párias, e sua magreza é extrema; contem-lhe
Que a vergonha, a desonra, o suicídio rondam os lares, e é preciso reconquistar a vida
Façam-lhe ver que é preciso eu estar alerta, voltado para todos os caminhos
Pronto a socorrer, a amar, a mentir, a morrer se for preciso.
Ponderem-lhe, com cuidado – não a magoem... – que se não vou
Não é porque não queira: ela sabe; é porque há um herói num cárcere
Há um lavrador que foi agredido, há um poça de sangue numa praça.
Contem-lhe, bem em segredo, que eu devo estar prestes, que meus
Ombros não se devem curvar, que meus olhos não se devem
Deixar intimidar, que eu levo nas costas a desgraça dos homens
E não é o momento de parar agora; digam-lhe, no entanto
Que sofro muito, mas não posso mostrar meu sofrimento
Aos homens perplexos; digam-lhe que me foi dada
A terrível participação, e que possivelmente
Deverei enganar, fingir, falar com palavras alheias
Porque sei que há, longínqua, a claridade de uma aurora.
Se ela não compreender, oh procurem convencê-la
Desse invencível dever que é o meu; mas digam-lhe
Que, no fundo, tudo o que estou dando é dela, e que me
Dói ter de despojá-la assim, neste poema; que por outro lado
Não devo usá-la em seu mistério: a hora é de esclarecimento
Nem debruçar-me sobre mim quando a meu lado
Há fome e mentira; e um pranto de criança sozinha numa estrada
Junto a um cadáver de mãe: digam-lhe que há
Um náufrago no meio do oceano, um tirano no poder, um homem
Arrependido; digam-lhe que há uma casa vazia
Com um relógio batendo horas; digam-lhe que há um grande
Aumento de abismos na terra, há súplicas, há vociferações
Há fantasmas que me visitam de noite
E que me cumpre receber, contem a ela da minha certeza
No amanhã
Que sinto um sorriso no rosto invisível da noite
Vivo em tensão ante a expectativa do milagre; por isso
Peçam-lhe que tenha paciência, que não me chame agora
Com a sua voz de sombra; que não me faça sentir covarde
De ter de abandoná-la neste instante, em sua imensurável
Solidão, peçam-lhe, oh peçam-lhe que se cale
Por um momento, que não me chame
Porque não posso ir
Não posso ir
Não posso.

Mas não a traí. Em meu coração
Vive a sua imagem pertencida, e nada direi que possa
Envergonhá-la. A minha ausência.
É também um sortilégio
Do seu amor por mim. Vivo do desejo de revê-Ia
Num mundo em paz. Minha paixão de homem
Resta comigo; minha solidão resta comigo; minha
Loucura resta comigo. Talvez eu deva
Morrer sem vê-Ia mais, sem sentir mais
O gosto de suas lágrimas, olhá-la correr
Livre e nua nas praias e nos céus
E nas ruas da minha insônia. Digam-lhe que é esse
O meu martírio; que às vezes
Pesa-me sobre a cabeça o tampo da eternidade e as poderosas
Forças da tragédia abastecem-se sobre mim, e me impelem para a treva
Mas que eu devo resistir, que é preciso...
Mas que a amo com toda a pureza da minha passada adolescência
Com toda a violência das antigas horas de contemplação extática
Num amor cheio de renúncia. Oh, peçam a ela
Que me perdoe, ao seu triste e inconstante amigo
A quem foi dado se perder de amor pelo seu semelhante
A quem foi dado se perder de amor por uma pequena casa
Por um jardim de frente, por uma menininha de vermelho
A quem foi dado se perder de amor pelo direito
De todos terem um pequena casa, um jardim de frente
E uma menininha de vermelho; e se perdendo
Ser-lhe doce perder-se...
Por isso convençam a ela, expliquem-lhe que é terrível
Peçam-lhe de joelhos que não me esqueça, que me ame
Que me espere, porque sou seu, apenas seu; mas que agora
É mais forte do que eu, não posso ir
Não é possível
Me é totalmente impossível
Não pode ser não
É impossível
Não posso.

O início

Eu estou em uma faze cibernética mesmo, sem qualquer sobra de dúvidas. Primeiro aderi ao Twitter (@JUCABALA9) e agora faço um blog. Vamos ver o que vai dar isso.
Mas, enfim, que os meus amigos possam, aqui pelo blog, compartilhar um pouco da minha vida, das minhas alegrias e frustrações, das minhas decepções com o Palmeiras (dá-lhe porcoooo).
Sejam bem vindos!